domingo, 29 de abril de 2012

Testemunho - Pe. Fabio de melo (A dor da perda da irmã)


Excelente!!!

Usando a Verdade! ... Deus Existe? - Debate Craig & Atkins (1/9)


Cristianismo X Ateísmo

Usando a Verdade!... Deus Existe? - Debate Craig & Atkins (2/9)


Cristianismo X Ateísmo

Usando a Verdade! ... Deus Existe? - Debate Craig & Atkins (3/9)


Cristianismo X Ateísmo

Usando a Verdade!... Deus Existe? - Debate Craig & Atkins (4/9)


Cristianismo X Ateísmo

Usando a Verdade!... Deus Existe? - Debate Craig & Atkins (5/9)


Cristianismo X Ateísmo

Usando a Verdade!...Deus Existe? - Debate Craig & Atkins (6/9)


Cristianismo X Ateísmo

Usando a Verdade!... Deus Existe? - Debate Craig & Atkins (7/9)


Cristianismo X Ateísmo

Usando a Verdade!...Deus Existe? - Debate Craig & Atkins (8/9)


Cristinismo X Ateísmo

Usando a Verdade!...Deus Existe? - Debate Craig & Atkins (9/9)


 Cristianismo X Ateísmo

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Igrejas casadas com o Mundo!



Ninguém será capaz de apagar da história da igreja o tempo da venda das indulgências. O escândalo da venda do perdão de Deus, além da libertação do “purgatório” ou do “limbo”, está marcado como uma cicatriz indelével na igreja de Cristo. 
Naquele tempo, a Igreja namorou e casou com o mundo, desejando suas riquezas e suas glórias. Empreendeu grandes construções, comprou muitas terras, subjugou muita gente. As pessoas eram escravas da mentira da igreja enquanto a própria igreja era escrava do mundo.
Todavia, se hoje criticamos a igreja romana daquele tempo por vender o perdão de Deus, o que diríamos da igreja de hoje que vende as bênçãos de Deus? Os tempos mudaram, mas a ganância não.

Igrejas neopentecostais (IURD, IMPD, IIGD, Renascer, e todas as que aderem à Teologia da Prosperidade – a lista é grande!) não possuem nenhuma diferença da igreja romana da Idade Média. Esta, enganava dizendo que, pelas ofertas à Sé Romana, seriam abençoados; aquelas, enganam dizendo que, pelas ofertas à tal igreja, prosperarão.
O flerte da Igreja para com o mundo nunca foi maior do que no tempo em que vivemos. 
Quando, no Apocalipse, Cristo se dirige às sete igrejas, uma em especial me chama a atenção. É a igreja em Pérgamo. A carta se encontra em Ap 2.12-17. O tom da carta é terrível. A igreja em Pérgamo era uma igreja casada com o mundo.
O verso 15 descreve o mundanismo dentro daquela igreja. Eles abraçavam doutrinas estranhas à fé! No verso 16 Cristo diz a eles: “Arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca”
A única palavra para as igrejas que abraçam doutrinas estranhas à fé é “Arrepende-te”. Não há outra mensagem. Não há como tratá-las com “respeito e carinho”. São estranhos à fé falando de fé. Devem corrigir-se! Reformar-se! Se não, devemos acusar sua prática de perverter a fé a fim de que os novos na fé (e os inconstantes) não caiam em seu engano.
Sempre houve na história do cristianismo igrejas que namoram com o mundo. Pérgamo, Catolicismo Romano, IURD, etc. Estas igrejas têm seu foco no mundo. É por isso que as pessoas dentro delas não abandonam o mundo (aqui entendido como uma esfera imoral e hipócrita). O mundo não é confrontado. As pessoas se agradam do mundo, acomodam-se aos seus desejos, e acompanham o seu caminho.
Se você é alguém que tem namorado com o mundo, estas são as palavras de Cristo pra você: “Arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora”. Ou se arrependa do seu mundanismo, ou caia fora da igreja de Cristo. Por que, se você ficar dentro dela, Cristo vem sem demora contra você para a sua tristeza. 
“Quem avisa amigo é”.
Por Wilson Porte Jr.
(Ministro da Convenção Batista Brasileira, membro da Comunhão Reformada Batista do Brasil, pastor da Igreja Batista Liberdade, Araraquara-SP, apresentador do programa de TV "conexão", Professor de Exposição Bíblica, Grego e Hebraico no Seminário Martin Bucer, e de Teologia Sistemática, História Eclesiástica, Grego e Hebraico na Sociedade de Estudos Bíblicos Interdisciplinares (SEBI). Coordenador da SEBI-Araraquara. Bacharel em Teologia pelo Seminário Bíblico Palavra da Vida e Mestre em Teologia pelo Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper (Universidade Presbiteriana Mackenzie).

Palavrão? @#%*!!!! Como assim?!


O Solano Portela já escreveu
aqui sobre palavrão. Acredito que ele já mostrou com clareza os argumentos bíblicos para que os seguidores de Jesus não fiquem usando palavrões em suas comunicações, faladas ou escritas. Há outros argumentos baseados no bom senso, educação e etc.

É que de vez em quando leio os murais e comentários de alguns dos mais de 3 mil "amigos" que tenho no Facebook e não poucas vezes me deparo com murais compartilhando fotos meio-eróticas, palavrões, para não falar de comentários cheios de palavras chulas e palavrões do pior tipo. Sei que boa parte destes amigos não são crentes em Jesus Cristo. Mas estou me referindo aos que se identificam como crentes, que postam tanto declarações de fé e amor a Jesus quanto material chulo.

Os argumentos a favor do uso de palavrões pelos crentes podem parecer bons: todo mundo usa, trabalho ou estudo num ambiente de descrentes e não quero parecer um ET, não tenho nenhuma intenção maligna ou pornográfica, etc.

O problema - para os crentes que tomam a Bíblia como regra de fé e prática e como o referencial de Deus para suas vidas - é o que fazer com estas passagens:

"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem" (Ef 4:29).

"3 Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos;  4 nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças.  5 Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.  6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.  7 Portanto, não sejais participantes com eles" (Ef 5:3-7).

"34  Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração.  35 O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más.  36 Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo;  37 porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado" (Mat 12:34-37).

"Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes" (1Cor 15:33)".

"Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar" (Col 3:8).

"A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um" (Col 4:6).

"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento". (Filip 4:8).

As interpretações destes versículos podem variar entre si, mas resta pouca dúvida de que o conjunto deles traz uma mensagem uniforme: o filho de Deus é diferente do mundo, no que pensa e no que fala. A pureza e a santidade requeridas na Bíblia para os cristãos abrange não somente seus atos como também seus pensamentos e suas palavras.

Eu sei que muitos vão dizer que o problema é a definição de palavrão. Entendo. Sei que palavras que ontem arrepiavam os cabelos de quem as ouviam, hoje viraram parte do vocabulário normal. Sei também que palavras que são palavrão numa região do Brasil não são em outra. Mesmo considerando tudo isto, ainda há muitos cristãos que usam palavrões no sentido geral e normal. É só ler blogs, comentários em blogs, murais e comentários no Facebook, tuítes da parte de gente que se diz crente.

Acho que a vulgarização do vocabulário dos evangélicos é simplesmente o reflexo do que já temos dito aqui muitas outras vezes: o cristianismo brasileiro é superficial, tem muita gente que se diz evangélica mas que nunca realmente experimentou o novo nascimento, as igrejas evangélicas estão cedendo ao mundanismo e ao relativismo da nossa sociedade. em vez de sermos sal e luz estamos nos tornando iguais ao mundo no viver, agir, pensar e falar.

Proponho o retorno daquele corinho que aprendíamos quando éramos crianças nos departamentos infantis das igrejas históricas:

"O sabão, lava meu rostinho
Lava meu pezinho, lava minha mão.
Mas, Jesus, prá me deixar limpinho,
Quer lavar meu coração".
Augustos nicodemos

domingo, 22 de abril de 2012

Professor, Aluno e a Existência de Deus!



Professor: Você é um cristão, não é filho?

Aluno: Sim, senhor.

Professor: Então, você acredita em Deus?

Aluno: Absolutamente, senhor.

Professor: Deus é bom?

Aluno: Claro.

Professor: Deus é todo poderoso?

Aluno: Sim.

Professor: Meu irmão morreu de câncer, embora ele orou a Deus para curá-lo. A maioria de nós iria tentar ajudar outras pessoas que estão doentes. Mas Deus não o fez. Como isso é um bom Deus, então? Hmm?

(Estudante ficou em silêncio.)

Professor: Você não pode responder, não é? Vamos começar de novo, meu rapaz. Deus é bom?

Aluno: Sim.

Professor: E satanás é bom?

Aluno: Não.

Professor: De onde é que satanás vem?

Aluno: A partir de ... DEUS ...

Professor: Isso mesmo. Diga-me filho, existe o mal neste mundo?

Aluno: Sim.

Professor: O mal está em toda parte, não é? E Deus fez tudo. Correto?

Aluno: Sim.

Professor: Então quem criou o mal?

(Estudante não respondeu.)

Professor: Existe doença? Imoralidade? Ódio? Feiúra? Todas estas coisas terríveis existem no mundo, não é?

Aluno: Sim, senhor.

Professor: Então, quem as criou?

(Estudante não tinha resposta.)

Professor: A ciência diz que você tem 5 sentidos que você usa para identificar e observar o mundo ao seu redor. Diga-me, filho, você já viu DEUS?

Aluno: Não, senhor.

Professor: Diga-nos se você já ouviu o teu Deus?

Aluno: Não, senhor.

Professor: Você já sentiu o seu Deus, provou o seu DEUS, cheirou o teu Deus? Alguma vez você já teve qualquer percepção sensorial de DEUS?

Aluno: Não, senhor. Me desculpe mas eu não tive.

Professor: Mas você ainda acredita nele?

Aluno: Sim.

Professor: De acordo com empírica, Protocolo, Testável demonstrável, da Ciência diz que o vosso Deus não existe. O que você acha disso, filho?

Aluno: Nada. Eu só tenho a minha fé.

Professor: Sim, fé. E com o que a Ciência tem problema.

Aluno: Professor, existe tal coisa como o calor?

Professor: Sim.

Aluno: E existe tal coisa como o frio?

Professor: Sim.

Aluno: Não, senhor. Não há.

(O auditório ficou muito quieto com essa sucessão de eventos.)

Aluno: Senhor, você pode ter muito calor, e ainda mais calor, superaquecimento, mega calor, calor branco, pouco calor ou nenhum calor. Mas não temos nada que se chame frio. Podemos atingir - 236º graus abaixo de zero que não é calor, mas não podemos ir mais longe que isso. O frio não existe. Frio é apenas uma palavra que usamos para descrever a ausência de calor. Não podemos medir o frio. O calor é energia. Frio não é o oposto de calor, senhor, apenas a ausência dele.

(Havia silêncio no auditório.)

Estudante: E sobre a escuridão, Professor? Existe tal coisa como a escuridão?

Professor: Sim. O que é a noite, se não existe a escuridão?

Estudante: Você está errado novamente, senhor. A escuridão é a ausência de algo. Você pode ter pouca luz, a luz normal, luz brilhante, luz piscante. Mas se você não tem luz constantemente, você não tem nada e você a chama de escuridão, não é? Na realidade não é. Se isso fosse correto, você seria capaz de fazer mais escura a escuridão, não seria?

Professor: Então, a qual ponto você quer chagar, rapaz?

Aluno: Senhor, o meu ponto é que a sua premissa filosófica é falha.

Professor: Falha? Você pode explicar como?

Aluno: Senhor, você está trabalhando na premissa da dualidade. Você argumenta que há vida e há morte, um Deus bom e um Deus mau. Você está vendo o conceito de Deus como algo finito, algo que podemos medir. Senhor, a ciência não pode explicar um pensamento. Ele usa eletricidade e magnetismo, mas nunca viu, muito menos completamente compreendeu qualquer um. Para ver a morte como o oposto da vida é ser ignorante do fato de que a morte não pode existir como algo substantivo.

A morte não é o oposto da vida: apenas a ausência dela. Agora me diga, Professor, você ensina a seus alunos que eles evoluíram de um macaco?

Professor: Se você está se referindo ao processo evolutivo natural, sim, claro, eu faço.

Estudante: Você já observou a evolução com seus próprios olhos, senhor?

(O professor balançou a cabeça com um sorriso, começando a perceber aonde argumento estava indo.)

Estudante: Como ninguém jamais observou o processo de evolução em trabalho e não pode sequer provar que este processo é um empreendimento em curso. Você não está ensinando a sua opinião, senhor? Você não um cientista, mas um pregador?

(A classe estava em alvoroço.)

Aluno: Existe alguém na classe que já viu o cérebro do professor?

(A classe explodiu em gargalhadas.)

Aluno: Existe alguém aqui que já ouviu o cérebro do professor, sentiu, tocou ou cheirou? Ninguém parece ter feito isso. Assim, de acordo com as regras estabelecidas de protocolos empiricos, estável, comprovada, a Ciência diz que você não tem cérebro, senhor. Com todo o respeito, senhor, como então confiar em suas palestras, senhor?

(A sala ficou em silêncio. O Professor olhou para o aluno, com o rosto insondável.)

Professor: Eu acho que você vai ter que toma-las pela, fé filho.

Aluno: É isso senhor ... Exatamente! O elo entre o homem e Deus é fé. Isso é tudo o que mantém as coisas vivas e em movimento.

P.S.

Acredito que vocês tenham gostado da conversa. E se assim for, você provavelmente vai querer seus amigos / colegas para aproveitar o mesmo, não vai?

Transmita isto para aumentar seu conhecimento ... ou fé.

A propósito, o aluno era EINSTEIN.

Eu e Deus...

Para quem esta Longe de Deus...

sábado, 21 de abril de 2012

Eu e Deus...


 Vitor e Léo - Deus e eu no sertão

Eu e Deus...


Fernandinho - Nada Além do sangue

Falando sobre Deus eo Cotidiano... (Sexualidade)


Caio Fabio - Pornografia e masturbação.

Reflitam sobre isso


Reflitam sobre isso...


Essa coisa chamada espiritualidade


Dâmocles invejava Dionísio, governador de Siracusa, a cidade mais rica da Sicília do século 4. Acreditava que Dionísio era um bem-aventurado, que possuía tudo quanto um homem pode desejar. Até que foi convidado por Dioníso para trocar de lugar com ele por um dia. No banquete noturno, Dâmocles percebeu que havia sobre sua cabeça uma espada que pendia do teto, sustentada apenas por um fio da crina de um cavalo. Imediatamente perdeu todo o interesse naquele lugar de honra. Devolveu o trono ao seu legítimo dono e nunca mais invejou sua posição.
O mito da espada de Dâmocles é geralmente usado para demonstrar a condição vulnerável dos que ocupam o poder. Mas pode também ser usado para demonstrar a morte que a todos espreita. Fala da efemeridade da condição humana. A espada de Dâmocles representa a insegurança, a vulnerabilidade, e aponta para a angústia que carregamos no peito em virtude da consciência de finitude.
A miserabilidade do ser humano está no fato de que não somente é finito, como todas as demais criaturas, mas também e principalmente consciente da inexorabilidade de seu fim. Paradoxalmente, entretanto, essa angústia diante da morte é também a salvação do humano. Tire a imortalidade do homem e ele cai de quatro, dizia Nelson Rodrigues.
A consciência da finitude nos angustia justamente porque somos habitados por um senso de eternidade. Esse paradoxo é descrito de maneira magnífica por Álvaro de Campos, pseudônimo de Fernando Pessoa, em seu poemaTabacaria: “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”
A palavra “espiritualidade” expressa esse encontro entre o finito e o infinito nas profundezas do ser humano. A espiritualidade é a experiência da busca e/ou encontro do sentido último da existência e, de certa maneira, o encontro com a realidade sagrada ou divina. A espiritualidade o implica o anseio de transcendência. O teólogo existencialista  Paul Tillich sustenta que “Deus é a resposta à pergunta implícita na finitude do homem. Ele é o nome que damos àquilo que nos preocupa de forma última”, pois “tudo aquilo que preocupa o ser humano de forma última se torna deus para ele e, inversamente, um ser humano só pode estar preocupado de forma última com aquilo que, para ele, é deus”. A morte é certa. E a vida é questão de fé.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Vale a pena refletir sobre o assunto...


Eu e Deus...


         
Carry my cross - Thirdy Day

Tranferência: Trate disso com Jesus meu irmao! (Excelente!)



Quando alguém diz o que pensa, pelo mero expor, ainda que seja uma exposição impessoal, como esta aqui, na Internet, no meu site, em razão de assim o fazer, com franqueza e liberdade, suscita emoções e reações diferentes.

Como se trata de uma mídia de busca — ou seja: alguém tem que ir até ao lugar/virtual e ler o que foi dito —, seria normal pensar que apenas os identificados com você buscassem os seus pensamentos. E, assim, neles e por eles se alegrassem ou até discordassem, mas sempre dividindo com você a responsabilidade: a sua, a de escrever; a deles, a de procurarem o que somente pode ser lido se for buscado; e, desse modo, acordos e desacordos se tornem parte natural e madura do processo.

Quando, porém, o que você diz importa a muitos, e, por vezes, forja opiniões num mundo de pessoas, há também os que procuram você para verem em que você possa estar afetando o que eles ensinam a outros; e, em tais casos, quando o que você diz difere do que eles ensinam, a revolta que deles procede é equivalente a uma invasão de domicílio; o qual, no caso, foi praticado por eles, quando vieram ao seu lugar/virtual; embora, na prática, pela certeza ou suspeita que eles possuam sobre o impacto divergente do que você esteja dizendo, reajam como se tivessem sido invadidos em suas casas, mentes e almas.

E mais: parece até que você entrou na casa deles e conquistou a mãe do indivíduo, cantou a mulher dele, seduziu sua filha virgem e deixou o filho com crise de identidade. Sim, tamanho é poder que eles atribuem a você!

Entretanto, sei que se você ganhou de Deus durante a vida um lugar de falar e se fazer ouvir, sua fala se torna espada, mesmo que você esteja apenas derramando a sua alma; especialmente quando tal derrame incide sobre pensamentos opostos.

De fato, não importando se você grite do eirado ou fale no interior da casa, se o que você diz pode mudar pensamentos e comportamentos, seu dizer será sempre ameaçador!

Isto porque esses que se rebelam contra aquilo que se esforçaram para encontrar, tendo tido que viajar a fim de alcançarem o que você diz [...], nunca pensam que foi deles o movimento que ali os levou, mas antes perguntam: Quantas pessoas estão sendo influenciadas por essa divergência em relação a mim?

Gente assim assemelha-se a um observador de binóculos, que espreita pelas fretas, e que fica com raiva de que o casal da casa em frente esteja fazendo amor no seu próprio quarto. O observador, todavia, não faz aquilo...; ou não com aquela paixão...; então, quem quer que o faça, pelo simples ato de fazer, passa a existir como denuncia ao que ele não faz porque não gosta, não concorda ou não consegue.

Ora, estou usando o site e a Internet como exemplos, embora meu desejo seja falar de um fenômeno mais amplo: o da transferência.
Transferir [...] é o que a desonestidade psicológica e de caráter mais fazem sem notar!

A pessoa se chateia com algo [seja o que for], e não tendo argumentos para enfrentar o que não gostou, acusa alguém pela sua tristeza, e, no caso, sempre a pessoa mais visível na vizinhança psicológica; ou a que ela julgue tenha influenciado algo na direção oposta àquilo que ela apreciava ter ou dizer como unanimidade.

Há também os que presenciam mudanças contrárias aos seus desejos, e logo se colocam a buscar quem possa ter sido o pervertedor da mente dos que antes o ouviam e atendiam, mas que agora o observam [...]; e são capazes de devotar a você ódio mortal, caso o culpem de tal eventual mudança de mente nos demais.

Há também os que sonharam algo, mas que viram tal sonho acontecer a você; e, assim, de imediato, não podendo espancar os céus ou os agentes humanos a eles ligados e que possam ter contribuído para que aquilo acontecesse na sua vida, entregam-se ao ódio gratuito contra a sua vida sem que você sequer suspeite da razão daquele sentimento tão hostil e radical.

É como o “pastor” que me disse que passou a me odiar quando a “ovelha dele” decidiu viajar a Israel comigo e não no grupo dele! — sendo que eu nem sabia dele, tampouco da ovelha dele.

Outras vezes basta que você lembre a tais pessoas algo ou alguém que elas não gostem, e como você seja um ente público, de modo imediato aquela pessoa elegerá você para ser o sujeito/objeto de todas as suas infelicidades na vida.

Os mais perigosos, no entanto, são aqueles que se sentem ofendidos e desnudados pelo que você diga acerca da alma humana, quando o que você diz os descreve de modo inapelável. Ora, esses, muitas vezes, caso pudessem, fariam qualquer coisa para acabar com você; ou para desmascarem você como sendo pior do que eles; ou ainda para provarem que existe algo em sua vida que deponha contra a verdade que, sem intenção pessoal qualquer, de você procedeu a ponto de descrevê-los.

Todavia, assim como há as transferências perversas, há também as transferências messiânicas; e que são o oposto afetivo das negativas por mim descritas até aqui. Nesse caso, o que você disse foi tão bom e pessoal no esclarecer alguém, alguns ou muitos, que, de modo imediato, você passa ser parte da vida daquela ou daquelas pessoas; passando a ter um papel de natureza oracular; coisa que você nem de longe também estava buscando.

Assim, para uns você se torna um demônio perigoso, um diabo persuasivo, um satanás eficaz; enquanto para outros você se torna uma revelação, um oráculo, um anjo de revelações.

Ora, no caso negativo as expressões perversas da transferência são imediatas e explicitas; porém, no segundo caso, basta que você não perceba a existência do devoto, ou não consiga atender a demanda da admiração de oráculo que você suscitou nele, que, logo, logo, o amor admirado se tornará em cobrança, depois em ressentimento, e, não muito tempo depois [...], em descaso raivoso ou em tristeza magoada.

Quando sento para escrever, escrevo para mim, expresso o que está em meu coração, embora a minha esperança seja a de que aquilo se torne útil para muitos, pela Graça de Deus. Porém, em momento algum escrevo esperando que de um lado eu produza ódios ou amores siameses.
Neste caso, cumpre-se o que Paulo disse como experiência própria quando anunciava a Palavra: “Para uns era cheiro de vida; para outros eram odor de morte”; e pergunta: “Quem, porém, é suficiente para essas coisas?

Ora, essa pergunta sobre ser suficiente para viver no meio de mundos tão dispares e passionais, era [também] o que Paulo tinha em mente na indagação.

Afinal, quem pode oferecer-se para ser a convergência de algo que penetra a alma como espada de dois gumes, e faz cortes para todos os lados?

Desse modo, que se saiba:

Pregar a Palavra com sinceridade, sem buscar agradar ou desagradar a homens, mas tão somente desejoso de expressar a verdade do Evangelho a partir do seu próprio coração, é algo que não pode deixar de ser feito; embora ninguém seja suficiente para as implicações relacionais de tal tarefa.

De minha parte, digo tudo na esperança de que cada um se enxergue em Deus, e que, de certa forma, me deixem fora da equação dos ódios, dos amores siameses e das projeções messiânicas. Afinal, quem suporta viver sob tais coisas?


Nele, em Quem digo o que creio; porém indicando a Jesus como Aquele com Quem se deva reclamar ou agradecer,

Caio fabio

O que é autoengano ?



Se o conceito clássico de Insanidade é fazer sempre a mesma coisa aguardando um resultado diferente dos muitos anteriormente alcançados [...] — então, Autoengano é fazer isto sem tal consciência consentida; ou seja: sem os jogos da sorte, como com frequência acontece com a Insanidade que faz a mesma coisa achando que terá resultados diferentes apenas porque, conquanto a coisa seja a mesma, o tempo é outro...; ou seja: tratando-se, nesse caso, de um novo jogo ou de uma nova sorte.

Autoengano, portanto, é a deliberação que nos faz fazer algo que, consciente ou inconscientemente, suspeitamos que não alcance os objetivos desejados, mas que, pela nossa boa intenção, desta vez, estabelecer-se-á diferente apenas porque cremos sinceramente que será diferente.

Autoengano, por tal razão, é uma deliberação da fé/crença; a qual crê que a boa intenção mudará o resultado das coisas!

Desse modo, podemos dizer que autoengano é um ato de fé/crença que assola o ser bem intencionado!...

Assim também se pode dizer que autoengano é uma deliberação das boas intenções, como se a boa vontade tivesse o poder de mudar o significado das coisas, independentemente de que as coisas tenham mudado ou não...

Autoengano não demanda a conversão da pessoa/sujeito de nossa esperança; ou do objeto do vínculo por nós pretendido; ou mesmo dos fatos em si [...]; mas, supostamente, depende apenas da nossa boa intenção!...

Os agentes podem ser os mesmos, mas se as intenções por nós auto definidas forem outras, nos parece [ilusoriamente] que houve uma mudança radical e objetiva das coisas ou das condições em questão.

Dessa forma, é o autoengano que nos faz crer que as mesmas coisas ou pessoas, sem alterações constatadas pelo tempo/fato/história — porém reunidas em outro tempo e outras superficiais circunstâncias —, automaticamente nos darão outro resultado [...]; diferente dos anteriores.

Pela mesma razão se pode dizer que autoengano é uma decisão mágica da alma boa; a qual, contra toda lógica e sabedoria, acredita que a boa intenção tem o poder de alterar a realidade, a nossa e a do outro; ou mesmo tem a capacidade de transformar as circunstancias implicadas na e da mesma decisão antes malfadada.

Autoengano, desse modo, é a mais sutil e dissimulada magia da alma!

Sim, das almas boas; posto que somente as boas almas sofram de tal esperança sem o peso da sabedoria. Ou seja: em tal caso, o autoengano é a deliberação da boa intenção apaixonada, ou crente de si mesma como fenômeno de sinceridade alteradora da realidade [...]; e isto contra os fatos e a sabedoria impostos pelo tempo e pelas experiências acumuladas.

Por tal constatação se pode dizer que autoengano é a deliberação da paixão ou do capricho do ser amante do bem, mas que ignora a realidade do outro ou das circunstâncias; ou seja: dos agentes coadjuvantes de sua esperança; o qual é... [ou os quais são], de fato, perversos agentes de sua ex-perança. Isto no caso de algo singular como um “ex/qualquer/coisa”; e que, portanto, trate-se de um “ex” contra toda esperança que se fundamente em fatos, mas apenas nas intenções mágicas do desejo santificado pela boa vontade!

É em tal engano que as almas boas caem todos os dias!

Sim, contra toda a sabedoria, contra as advertências dos Provérbios da Vida, e contra todo acumulo de entendimento! — lá se vão [...], aos milhares, santificando a insensatez pelas boas intenções!

Daí o autoengano ser tão sutil; posto que seja santificado pela boa intenção daquele que julga que sozinho pode mudar uma realidade que implique em dois ou até em muitos outros agentes envolvidos...

Todavia, apesar do que já disse, devo acrescentar que o ser humano frequentemente recorre ao autoengano como forma de auto-justificação, ou como alívio à frustração, ou como consolação na carência afetiva ou sexual [todos no nível quase total da inconsciência ou da quase total inadmissão consciente] —; isto, é claro, nos casos vinculados a relações sem futuro de felicidade ou comprovadamente inadequadas, mas que subliminarmente ainda se façam desejosas pela alma.

No caso do autoengano como elemento de auto-justificação, normalmente se percebe na alma uma forte dose de direito que se sente sonegado. Geralmente é quando o coração não foi de todo curado de algo pela total adesão dos sentimentos ou desejos às razões da mente/consciente [...]; e, assim, a tal coisa, pessoa ou experiência [...] em nós reaparece; e, para nós, se torna na nossa necessidade oculta de a ela responder positivamente [...], como uma forma de vingança ambivalente do nosso inconsciente — ainda que não se dê conta de tal sentir como forma ambivalente de vingança. Nesse caso, é como se a decisão um dia assumida em relação ao afastamento que decorreu da percepção de que tal coisa, pessoa ou experiência não nos serviam [...], volta sobre nós, só que agora como raiva existencial dissimulada, em razão de que não se tenha podido ter o que se almejava como um dia se pretendeu. Então a alma corre o risco de ceder e recorrer ao que já se tinha dado como equivoco [...], pela reação ambivalente e inconsciente da vingança em oposição à imposição da razão e dos fatos contra as imagens de um sonho que não se realizou conforme os nossos sonhos. Assim, a auto-justificação é aquela que afirma o capricho vingativo do desejo contra a existência e sua implacabilidade, da qual dela um dia nos confessamos convencidos, embora não de todo.

Quando se abre espaço para o autoengano como forma inconsciente de alívio ante a frustração, o mecanismo em operação não é vingativo, mas sim de profunda auto-piedade e auto-vitimização. Não se trata de direito à vingança existencial contra a implacabilidade da existência, mas sim de pena de si mesmo. Nesse caso, os mecanismos psicológicos em operação são mais leves e sutis; posto que na auto-vitimização inobjetiva [...] a alma apenas se adule como quem se embala em sua própria orfandade de sonhos não concretizados.

Porém, quando se recorre ao autoengano como expressão de carência afetiva e sexual, as forças operantes na alma são fortemente pulsionais e, portanto, passionais como cegueira de desejo[...]; o que faz com que o desejo seja em si mesmo a razão de tudo; e, em tal caso, todos os mecanismos lógicos e todas as razões cessam [...], dando-se assim espaço apenas à fome afetiva e ou sexual como causa de si mesma; e ponto final.

Entretanto, essas divisões são de natureza pedagógica, posto que por vezes os três fatores se casem, um alimentando o outro; e, dessa forma, não sendo possível ao ente auto-enganado, na hora de sua agonia, discernir o que lhe está a acontecer no agitado mar das suas emoções e sentimentos. E, como já disse, tudo isto se traveste de piedade ou bondade nos pretextos aos quais a alma se aferra a fim de prosseguir no seu intento.

Por esta razão, devo dizer que o autoengano é a mais piedosa forma de dissimulação inconsciente; a
qual, em tempo de aviso [de terceiros], nunca é atendida [...]; e isto em razão de que para o bem intencionado tal “contraditório” lhe soe como uma heresia contra a boa intenção sentida como verdade e sinceridade inquestionáveis.

Assim, lutar contra o autoengano de alguém é sempre como enfrentar esperanças [...] e descrer da própria verdade instituída como desejo santificado pela boa intenção e pela esperança bondosa do ser bom — e que deseja crer contra os fatos e a realidade. Portanto, trata-se de uma batalha perdida!

Isso porque, psicologicamente, o autoengano faz “edição inconsciente da realidade” [...], deixando ficar na memória apenas aquilo que o “editor bem intencionado” da bondade [o auto-enganado], arbitrariamente determine que sejam os fatos importantes e essenciais da realidade a serem privilegiados para fins de adesão/edição [a dele] da realidade —; e isto sem o peso do juízo e da culpa, como convém a ele que seja.

E quem poderá contraditar tal suposta “realidade” uma vez que ela se sacramente pela unção da sinceridade auto-imposta?

É por esta razão que o autoengano somente possa ser curado por um choque dolorido e dramático de realidade; isto, ainda, se o auto-enganado se deixar conduzir minimante pela sabedoria...

Do contrário, mesmo em tais ocasiões, a relutância de sua boa intenção o fará sentir-se traindo a si mesmo caso renuncie ao seu intento [...]; ou seja: negando a bondade que ele
ou ela projetaram sobre o “sujeito/objeto” de seu bem intencionado engano/santificado.

De coração espero que, sem autoengano, você tenha me compreendido; pois, de mim mesmo, sei que somente o Espírito Santo pode nos guiar a toda Verdade e vencer em nós o autoengano!

O que aqui escrevi [...] esclarece apenas aquele que não esteja em processo de autoengano; pois sei que nada pode contra aquele que, pela unção das boas intenções, já tenha mergulhado nas enganosas e ilusoriamente cristalinas águas do autoengano [...]; sejam quais forem os seus pretextos de direito, piedade, bondade ou até de amor [...] aos quais tenha recorrido a fim de dar prosseguimento à sua própria e dissimulada vontade.

Nele, em Quem nunca houve nenhuma vitória da bondade mágica contra a Realidade e a Verdade,
privilegiando qualquer autoengano,

Caio fabio

Inveja



O invejoso não consegue esconder o tamanho de sua contrição. Por mais que agrida, sempre sofre. O valor que brilha nos outros dói nele. Não se conforma em ver-se preterido pela Providência. Seu talento, genialidade e riqueza não podem ser subavaliados. Muitas vezes piedoso no que constata, embarga a voz. Mas seu choro nunca expressa admiração. É jeito de remoer-se. Ardiloso, consegue até criar um eufemismo: inveja é apreciação – mal resolvida talvez, mas apreciação. Ressentido, chega a largar as pedras; prefere encher as mãos de lama. Melhor sujar do que matar.
O invejoso adora rotular. As etiquetas que pendura no peito dos desafetos não pretendem diminuir. São meras tentativas de afastar incautos da grandeza de quem abomina. “Como pode ser tão admirável”, pergunta-se. Alexandre Pronzato não deixa por menos: “O homem torna-se uma abstração quando lhe colo na pele uma etiqueta, quando o classifico. E quantas etiquetas existem por aí, já prontinhas! Materialista, ateu, liberal, comunista, progressista, revolucionário, libertino, reacionário. E a etiqueta impede de vê-lo e avizinhá-lo em sua realidade mais autêntica: um homem, um irmão”.
O invejoso não consegue amar; sequer amar a si mesmo. Detesta-se por não ter ou ser o que tanto aprecia. François Varillon diagnostica: “Se amasse ou se amasse bem – porque há um amor por si mesmo que não é egoísmo – não ficaria descontente com a força, a riqueza ou talento que florescem a seu redor e tornam o mundo mais belo”.
José Ingenieros sintetiza toda a psicologia da inveja numa simples fábula: “Um ventrudo sapo grasnava em seu pântano quando viu resplandecer no mais alto de uma pedra um vagalume. Pensou que nenhum ser teria direito de luzir qualidades que ele mesmo não possuiria jamais. Mortificado pela própria impotência, saltou em direção a ele e o encobriu com seu ventre gelado. O inocente vagalume ousou perguntar ao seu algoz: ‘Por que me tapas? E o sapo, congestionado pela inveja, apenas conseguiu interrogá-lo: ‘Por que brilhas?’”.
Os Dez Mandamentos, contados (ou percebidos) de cima para baixo, podem mostrar a degradação que a inveja impõe aos cobiçosos. O mandamento dez ordena: não cobice. A partir daí começa a derrocada do invejoso: no nono mandamento, levanta falso testemunho; no oitavo, rouba; no sétimo, traí; e no sexto, mata. Cobiçoso e homicida, separados no processo de agir, são iguais.
René Girard denomina essa mistura de desejo mimético. Girard usa a palavra mímesis porque entende que a violência se esconde no desejo. Somos constituídos a partir da imitação. E essa imitação não evolui, entre homens e mulheres, impune. Desejamos, desde o dia em que nascemos. Desejo que tanto leva à imitação quanto gera a vontade de suplantar o outro. Desejo e rejeição se imbricam na constituição humana.  Admiramos e odiamos, simultaneamente, quem se mostra capaz de possuir o que se tornou o alvo de nossa cobiça. Se, a princípio, imitamos, logo rejeitamos. Desejo mimético é disputar não apenas a posição que o outro ocupa ou o que ele é, mas, desejar os mesmos desejos que ele. Portanto, desejo mimético pode ser sintetizado numa pequena frase: desejar o que o outro deseja.
James Alison explica a teoria mimética de René Girard valendo-se de uma boa ilustração. “Quero uma jaqueta de aviador de caça porque vi o Tom Cruise vestindo uma no filme Ases Indomáveis (Top Gun). Até aqui tudo bem. Tom Cruise está muito longe. Eu nunca o conheci pessoalmente e nunca vou brigar com ele por causa de sua jaqueta. Além do mais, empresários inteligentes já se adiantaram à ocasião saturando o mercado com jaquetas de aviadores de guerra, de maneira que não vou precisar disputá-las com o mediador do meu desejo. Próximo de casa, todavia, depois de termos assistido ao filme Ases Indomáveis, um amigo e eu saímos às compras em busca de uma jaqueta de couro; e ele quer que eu o acompanhe para ajudá-lo a escolher uma bela jaqueta de aviador. De repente, ele vê uma jaqueta tipoAses Indomáveis com um design bacana que adora, mas não tem dinheiro para comprar. Misteriosamente, nenhuma das outras 378 jaquetas da loja me chamam a atenção. Tenho que possuir aquela. Mais tarde, volto sorrateiramente à loja com meu cartão de crédito e a compro. Quando, mais tarde, encontro meu amigo num bar, ele não está nem um pouco contente. Discutimos violentamente: ‘Você roubou minha jaqueta’, ele diz. ‘Eu vi primeiro’. ‘Isso não é verdade’, digo. ‘Eu sempre a quis’, respondo, escondendo de mim mesmo e de meu amigo o fato de que, na realidade, por gostar dele e por querer ser como ele, eu tinha que tê-la. De qualquer maneira, por que o imbecil do meu amigo fez tanta questão que eu o admirasse naquela jaqueta, por que fez tanta questão que eu também a cobiçasse?”.
Eis a trilha por onde a inveja se intromete. Sorrateira, se instala na alma e gera violência. Valendo-se de pensamentos bem lógicos e racionais, o invejoso esconde no porão do inconsciente o que o desnuda: ele não passa de um fraco. Por isso, despreza. Encerrado na própria solidão e desesperado em mostrar-se essencial ao mundo, ausenta-se de tudo e de todos – Eis o Inferno, senhoras e senhores. À beira do barranco, onde inferno e solidão se confundem, o invejoso vomita sua maledicência no mundo. Inebriado, procura no próprio charco o espelho de sua formosura. Nada sente senão ressentimento e ódio. “Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras…” [Vinicius de Moraes]

Ricardo Gondin

Geração coca-cola, Você faz parte dela?



Geração coca-cola, concerteza foi uma das músicas , que marcaram minha adolescência, não só a minha mas de muitas, uma música  que fala que ja nascemos programados para aceitar as coisas que a sociedade impõe, comendo Lixo comercial e industrial , e que agora vai existir uma revolução " Somos Filhos da revolução, somos burgueses sem religião, somos o futuro da nação , geração coca-cola"... só que meu foco não é falar dessa geração coca-cola, mas sim de outra.
No nosso dia-a-dia, quando dizemos que uma pessoa é coca-cola, queremos dizer que essa pessoa fala muito , mas na hora de ter ação, não faz nada. ( ou seja só pressão)
Hoje em dia , vejo uma juventude muito assim na igreja de Cristo, pessoas , que tem muitas idéias, planos, que falam em fazer isso e aquilo, mas que na hora H , não fazem nada, pessoas que sabem a verdade, e não fazem nada, esta na hora de tomar uma atitude, realmente desenvolver seu chamado (cada um tem o seu), e não só ficar fazendo planos, mas , sim , desenvolvendo eles. só basta dar o primeiro passo, para que você consiga, dar o segundo, e assim ir caminhado.  Não fique parado, concerteza existe pessoas que precisam de você! Deus precisa de você, Deus precisa do teu melhor, Deus precisa da tua ação, não adianta pedir para Deus te usar se você não esta fazendo sua parte, e qual e a sua parte? tomar a iniciativa.  Como um velho ditado diz: " Se o mar não se abrir, Deus vai fazer você andar por cima das águas".
Que não sejamos uma geração coca-cola, nesse sentido. Que não sejamos um geração que fala mais do que faz. Mas que sejamos conhecidos por uma geração que fez a Diferença! ainda esta em tempo! Fale menos e aja mais! Mostre na pratica como se faz!  (Halley Saggezza)

domingo, 15 de abril de 2012

Usando a Verdade (Apologia)


Willian Lane Craig - Sobre o problema do sofrimento ( Video Completo - legendado)

Reformando nossas Famílias


“Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos;” Dt 7:9
O Segundo Mandamento apresenta uma ameaça severa e uma promessa excepcional. “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.” Dt 5:8-10
Uma Responsabilidade Solene

Os pais tem uma grande responsabilidade. Devemos educar nossos filhos “na disciplina e na admoestação do Senhor”, Ef 6:4. Devemos “ensinar a criança no caminho em que deve andar…” Pv 22:6.
Devemos cuidar bem de nossa família e perceber que as crianças aprendem a obedecer através do respeito. 1 Tm 3:4.
Eis o que devemos fazer: “Contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez. Ele estabeleceu um testemunho em Jacó e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes para que pusessem em Deus a sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos; e que não fossem, como seus pais, geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante e cujo espírito não foi fiel a Deus”. Sl 78:4-8.
A Bíblia nos ensina a criar não apenas filhos tementes a Deus, mas filhos que serão pais tementes a Deus que, em retorno, criarão filhos tementes e Deus, a fim de serem pais que amarão, honrarão, confiarão e obedecerão a Deus. Devemos criar discípulos, que criem discípulos, a fim de que a bênção de Deus seja passada e a corrente não seja quebrada.
A Primeira prioridade dos pais

Uma das passagens mais importantes na Bíblia vem de Deuteronômio 6, logo depois dos Dez Mandamentos. Ela apresenta a declaração mais importante, o mandamento mais essencial e a primeira prioridade dos pais:
“Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, teu Deus, se te ensinassem, para que os cumprisses na terra a que passas para a possuir; para que temas ao Senhor, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados. Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os cumprires, para que bem te suceda, e muito te multipliques na terra que mana leite e mel, como te disse o Senhor, Deus de teus pais. Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. Havendo-te, pois, o Senhor, teu Deus, introduzido na terra que, sob juramento, prometeu a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, te daria, grandes e boas cidades, que tu não edificaste; e casas cheias de tudo o que é bom, casas que não encheste; e poços abertos, que não abriste; vinhais e olivais, que não plantaste; e, quando comeres e te fartares, guarda-te, para que não esqueças o Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. O senhor, teu Deus, temerás, a Ele servirás, e, pelo seu nome, jurarás”. Dt. 6:1-13
Aqui, numa ocasião mais importante, depois de relembrar a Israel os Dez Mandamentos, a singularidade do nosso Senhor Soberano é proclamada. E então, o que nosso Senhor Jesus identificou como o melhor mandamento é dado: “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força”. Este é o primeiro de todos os mandamentos. E como nosso Senhor nos lembra: “se me amais, guardareis os meus mandamentos”. João 14:15
Educação a Geração Vindoura

Sua primeira aplicação, a do grande mandamento, é “incuti-lo em suas crianças. Fale sobre ele quando estiver em casa e quando caminhar pela estrada, ao deitar e ao levantar”. A educação e o discipulado da próxima geração são dados como a primeira aplicação da Lei de Deus e a maior prioridade do povo eleito. Não devemos meramente instruir a cerca do conhecimento, mas do amor incondicional pelo Senhor, um amor não apenas de todo o coração, mas de toda a nossa alma e nossa força. Corpo, mente e espírito: em todo aspecto de nossas vidas, devemos irradiar e refletir nosso amor por Deus. Tais mandamentos devem ser discutidos pela manhã, à tarde e à noite. Desde o primeiro assunto de dia, até o último de noite. A Palavra de Deus deve ser parte integrante de nossas vidas, para que tudo o que fizermos com nossas mãos ou pensarmos com nossa mente seja guiado e governado pelas escrituras. Nossos lares deveriam espelhar a soberania de Cristo em todas as áreas da nossa vida e em tudo que nos pertence, até mesmo nos jardins. As pessoas deveriam enxergar a diferença que Deus faz em nossas vidas. Deveriam perceber que amamos o Senhor e que a Bíblia governa nossa vida.
Se falharmos nisso, podemos sofrer a desgraça e o desastre, descrito em Juízes 2:10: “E outra geração após eles se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco as obras que fizera a Israel”.
Atualmente enfrentamos grande perigo, porque crianças de pais cristãos estão mais entusiasmadas com Pokémon e Harry Potter (que são ocultos) do que com o Senhor Jesus e a Bíblia.
“Meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”. Os 4:6
Nós somos ordenados pelas escrituras: “tão somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas cousas que os teus olhos tem visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos” (Dt 4:9)
“Para que seus filhos que não a souberem ouçam e aprendam a temer o Senhor” Dt 31:13
Falhas Para Nunca Esquecer
A Bíblia cita casos amedrontadores de falhas de líderes cristãos em discipular e disciplinar seus filhos aos moldes de Deus. O sacerdote Eli fracassou em impedir seus filhos (que eram pregadores) de suas condutas desonrosas e desastrosas (I Sm 3:13). Os filhos do profeta Samuel também se comportaram de forma infame, aceitando subornos e pervertendo a justiça (1 Sm 8:3).
O erro do Rei Davi na disciplina de seu filho rebelde, Absalom, causou ao reinado as mais desastrosas das conseqüências, levando até mesmo a uma guerra civil (I Rs 1:6)
Das histórias do êxodo do Egito e das vagueações de Israel pelo deserto, a Escritura afirma: “estas cousas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa” I Co 10:11.
A Escritura também nos adverte de um tempo que virá, quando “os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverente, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foges também destes. Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões, que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade” 2 Tm 3:2-7
Essa descrição pode ser muito bem aplicada à nossa sociedade hoje. Note como a Escritura coloca os que são “blasfemadores, desobediente aos pais, ingratos” no meio dos pecados mais brutais e depravados.
Respeito á Autoridade

De fato, Deus declara: “maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe. E todo o povo dirá: amém”. Dt 27:16
“Os olhos de quem zomba do pai ou de quem despreza a obediência à sua mãe, corvos no ribeiro os arrancarão e pelos pintãos da águia serão comidos”. Pv 30:17
Nosso Senhor Jesus afirmou: “honra a teu pai e a tua mãe, e: quem maldisser a seu pais ou a sua mãe seja punido de morte”. Mt 15:4
Tragicamente, respeito aos pais e aos mais velhos tem se tornado extremamente raro, mesmo no meio cristão. Ainda assim, a Lei de Deus ordena: “honrarás a presença do ancião, e temerás o teus Deus. Eu sou o Senhor.” (Lv 19:32) e “ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer” (Pv 23:22)
Essas ordenanças não são apenas para crianças. Não importa nossa idade, se vivemos debaixo do mesmo teto ou não, ainda assim devemos respeito e honra nossos pais no Senhor. (Ex 20:12)
“Cada um respeitará a sua mãe e o seu pais e guardará os meus sábados. Eu sou o Senhor, vosso Deus” Lv 19:3
Considerando a pressão esmagadora que ataca as famílias, e as tentações implacáveis que cercam os jovens de hoje, os pais precisam tomar passos fenomenais para assegurar que suas crianças são criadas no amor e temor do Senhor. Precisamos construir uma base sólida e moldar bons hábitos, que disciplinarão, discipularão, fortificarão e prepararão nossos filhos para uma vida de retidão e serviços produtivos para nossas congregações, comunidades e países.
1 - Bíblia antes do café da manhã 

É essencial instaurarmos lares centrados na Bíblia. Existem várias formas para isso. Primeiramente, podemos estabelecer o princípio da “Bíblia Antes do Café da Manhã”. Encoraje cada membro de sua família a levar seus pedidos de oração, ou ler uma passagem da Escritura ou fazer uma leitura devocional em família antes da refeição matinal.
2 -Biblia antes do jantar

Como o jantar costuma ser o momento mais importante de comunhão entre as famílias, seria ideal estabelecer o princípio da “Escritura Antes do Jantar”. Poderia ser a leitura de um capítulo de Salmos ou Provérbios toda noite, ou também o estudo baseado em um livro devocional.
3 - Culto Domestico depois do Jantar

Algumas famílias podem preferir cultuar depois do jantar, e poderia ocorrer ao redor da mesa de jantar, num quarto ou na sala. O importante é que Escritura, Salmos, Hinos e orações sejam parte diária de toda família cristã. Isso não significa que tais cerimônias precisam ser longas. Particularmente em famílias com filhos pequenos, seria melhor manter esses devocionais curtos, alegres e focados. Crianças se desenvolvem com repetições, portanto, a família pode incorporar memorizações básicas da Oração de Deus, dos Dez Mandamentos e do Credo Apostólico. Mesmo crianças de 3, 4 anos conseguem memorizar a Oração do Senhor e algumas escrituras básicas.
4 - Histórias Bíblicas e orações antes de dormir

Um dos momentos mais importantes em qualquer família cristã com crianças deveriam ser as histórias bíblicas e oração antes de ir para a cama. Esse deveria ser um tempo de comunhão agradável e vibrante, seja juntos no sofá ou na cama, usando livros de histórias com figuras coloridas, se possível, e regularmente fazendo perguntas envolvendo as crianças nessas grandes histórias da Palavra de Deus.
Muitos pais dirão que não tem tempo para isso. Bem, você certamente terá se reduzir seu tempo na televisão e nos jornais. Na eternidade, qual terá sido a utilidade, para você e seu filho, do tempo gasto toda semana na frente da TV assistindo a escândalos locais? Desligue a TV e você terá tempo suficiente para discipular suas crianças!
5 - Torne os Domingos especiais

Desde cedo, devemos ensinar nossas crianças a amar e a respeitar a Palavra de Deus, a Igreja e o Dia do Senhor. As crianças crescem com rotina e periodicidade. Por isso, certificar que nosso calendário reflete nossa fé é o mais importante. Hábitos e rotina são partes vitais do discipulado. Nós temos tempo para aquelas coisas que julgamos importantes. Deus decretou que trabalhamos seis dias na semana e o sétimo é para descanso e adoração. Isso era tão importante para Deus, que Ele deu seu exemplo para seguirmos, descansando depois da criação do Universo. Como cristãos, devíamos nos arrepender por permitir que o Dia do Senhor se torne tão transgredido e secularizado por compras, esportes e outros entretenimentos.
O revolucionário francês – e ateu – Voltaire declarou: “Se quiser destruir o Cristianismo, você deve abolir o domingo”.
D. L. Moody observou: “Mostre-me uma nação que cedeu o Sabbath, e eu mostro a nação que tem a semente do declínio”.
Bispo J. C. Ryle nos desafiou: “Senso comum, razão, consciência irão concordar, acredito, ao dizer que se não podemos guardar para Deus um dia na semana, não podemos estar vivendo com aqueles que devem viver, mas morrer um dia”.
O escritor puritano Richard Baxter avisou; “Cuide para que o Dia do Senhor seja utilizado como uma preparação santa para a eternidade”.
Qualquer relacionamento precisa de qualidade no tempo e devemos devotar pelo menos um dia na semana para desenvolver e aprofundar seu relacionamento com nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse” Is 58: 13,14
Separando o primeiro dia da semana, pois um dia especial é bom para nosso corpo, mente e espírito. Precisamos de tempo para relaxar, refletir e nos restaurar. É uma questão de periodicidade e rotina, mas também de revelação e recordação sobre a grandiosa obra do Senhor com a Criação (Ex 20:8-11) e Salvação (Dt 5:12-15).
Organizando nossa semana para guardar o Dia do Senhor como um dia especial para a família, para descansar e adorá-lo, proclamamos ao mundo que Jesus ressuscitou dos mortos e que Ele é o Senhor que vive. Descansando um dia da semana é também muito saudável espiritual, emocional, física e economicamente. É bom para os negócios, bom para as famílias e bom para qualquer país.
A preparação para adoração de domingo começa no dia anterior – assegurando-se de que as crianças dormirão cedo e estarão descansadas para o domingo de adoração. Podemos também encorajar nossos filhos a respeitarem nosso local de adoração e o dia do Senhor, cuidando para que usem suas melhores vestes para a casa de Deus. E prezando a chegada cedo o suficiente para adorar, com corações e mentes esperançosos e receptivos ao ensino.
É essencial que ensinemos nossas crianças a respeitar as autoridades, começando por seus pais, e então avós, tios e tias, autoridades da Igreja e da sociedade. Respeito a Deus, às pessoas e à propriedade.
6 - Memorização das escrituras

A memorização das escrituras é uma ferramenta importantíssima no discipulado: “De qualquer maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra. Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti” Sl 119: 9,11
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos” Sl 119:105
Se moldarmos a vida de nossas crianças sobre a rocha, que é a Palavra de Deus, então elas suportarão as tempestades da vida que certamente as atacarão. (Mt 7: 24-27)
Com os princípios de: respeito à autoridade, ao dia do Senhor e à sua Casa; e amor à Palavra de Deus, à Bíblia e ao Seu povo; alimentar os corações e mentes de nossas crianças com exemplos de excelência da Escritura e história cristã; assegurar que recebam uma porção bíblica antes do café da manhã, escritura antes do jantar e são levados à cama somente depois das histórias bíblicas e orações; com a escritura inundando os corações através das memorizações, garantiremos que “ainda quando for velho, não se desviará dele.” Pv 22:6
Disciplinemos nossas crianças com palavra e obra, com nossas vidas e lábios, com educação e exemplo – constantemente (Dt 6: 6,7)
“Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão em vosso coração. Tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” Cl 3: 16,17

Fonte: www.Monergismo.com