segunda-feira, 2 de setembro de 2013

AS ONDAS E O MAR... O QUE DE MIM PODEM FALAR... 

Por Halley Mesquita.


Hoje caminhando a beira mar, apenas vestido com um short de banho e usando meus óculos escuros, pude olhar para o céu, que lindo céu...Totalmente límpido as nuvens pareciam feitas de algodão, pude sentir o sol cálido bater na nuca, e correntes de ar resvalavam meu corpo... e por um breve momento fechei meus olhos, e fiquei apenas a escutar o barulho das ondas do mar, então abri meu olhos e pude observar a movimentação das águas... E pude perceber que nós muitas das vezes somos como as ondas e o MAR, tem certas coisas que quando jogadas em nós a guardamos por um momento, mas logo em seguida a repelimos, como em uma onda forte que expulsa o objeto a beira-mar e o deixa totalmente longe do alcance de novas ondas, mas também puder perceber que tem certas coisas que ficamos remoendo por um bom tempo, assim como aqueles objetos jogados a beira-mar, aonde a onda o puxa e o expulsa, o puxa e o expulsa, mas nunca com força o suficiente para joga-lo além de seu alcance. Percebi também que quando jogamos algo pesado ao mar, o objeto vai afundando, afundando ate nas profundezas da sua imensidão, e pude ver que outros não tão pesados ficam a flutuar em sua superfície e só saem dali depois de se decomporem ao longo de anos...Assim também fazemos como muitas de nossas decepções, ilusões, medos, traumas, angustias, raivas...e levamos esses sentimentos ao mais profundo do nosso ser e ali deixamos, torcendo que eles se desfaçam ao longo dos anos, enquanto outros ficam estampados em nossa face. 
Percebi que certas industrias no mundo todo despejam seus dejetos ao mar o poluindo enquanto outras o tentam preservar o limpando, pude ver nossa semelhança até nisso! Pois, vivemos na era da informação, hoje ela não tem barreiras a recebemos de todos os lugares do mundo, informações as vezes que poluem nossa mente, nos guiam ao erro, nós leva a lascívia, a concupiscência, adultérios, nos levam a ganancia, a arrogância... enquanto outras nos trazem paz e tranquilidade, e que estão sempre a nos limpar por mais sujos que possamos estar!... E aqui eis de parar, pois nossas semelhanças ao de continuar, mais o dia esta tao lindo, quero nadar e aproveitar!


"Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome." Salmo 23.3

Na vereda, ganhamos e perdemos, rimos e choramos, acertamos e erramos....Mas que o Senhor(Jesus), sempre nós guie por amor ao seu nome! Que busquemos sempre conhecer mais de Deus e de sua palavra, para que cada vez que nos mancharmos com o pecado, que aja arrependimento e que sejamos purificados pela sua palavra viva em nós.
Graça e paz! (Halley Mesquita)

sábado, 5 de janeiro de 2013

Insights do Cotidiano...


Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;
Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.
Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?
(Mateus 16:24-26)

Há Plenos Pulmões!!!



O Sonho de Karina



Desde pequena Karina só tinha conhecido uma paixão: dançar e ser uma das principais bailarinas do Ballet Bolshoi.

Seus pais haviam desistido de lhe exigir empenho em qualquer outra atividade.

Os rapazes já haviam se resignado: o coração de Karina tinha lugar somente para o ballet.

Tudo o mais era sacrificado pelo objetivo de um dia tornar-se bailarina do Bolshoi.

Um dia, Karina teve sua grande chance.

Conseguiu uma audiência com o diretor Master do Bolshoi, que estava selecionando aspirantes para a companhia.

Nesse dia, Karina dançou como se fosse seu último dia na terra.

Colocou tudo o que sentia e que aprendera em cada movimento, como se uma vida inteira pudesse ser contada em um único passo.

Ao final, aproximou-se do renomado diretor e perguntou-lhe: "então, o senhor acha que posso me tornar uma grande bailarina?"

Na longa viagem de volta à sua aldeia, Karina, em meio às lágrimas, imaginou que nunca mais aquele "não" deixaria de soar em sua mente.

Meses se passaram até que pudesse novamente calçar uma sapatilha, ou fazer seu alongamento em frente ao espelho.

Dez anos mais tarde, Karina, já uma estimada professora de ballet, criou coragem de ir à performance anual do Bolshoi em sua região.

Sentou-se bem à frente e notou que o senhor Davidovitch ainda era o diretor Master.

Após o concerto, aproximou-se dele e contou-lhe o quanto ela queria ter sido bailarina do Bolshoi e quanto lhe doera, anos atrás, ter ouvido dele que ela não seria capaz disso.

"Mas, minha filha... - disse o diretor - eu digo isso a todas as aspirantes."

Com o coração ainda aos saltos, Karina não pôde conter a revolta e a surpresa dizendo: "como o senhor poderia cometer uma injustiça dessas? Eu poderia ter sido uma grande bailarina se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!"

Havia solidariedade e compreensão na voz do diretor, mas ele não hesitou ao responder: "perdoe-me, minha filha, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente, se foi capaz de abandonar o seu sonho pela opinião de outra pessoa."

(Extraído do Livro - Parábolas eternas)